Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco conheço tão bem o teu corpo sonhei tanto a tua figura que é de olhos fechados que eu ando a limitar a tua altura e bebo a água e sorvo o ar que te atravessou a cintura tanto tão perto tão real que o meu corpo se transfigura e toca o seu próprio elemento num corpo que já não é seu num rio que desapareceu onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te perco
"São conhecidos da física fenómenos que ocorrem apenas a magnitudes limiares, que de modo algum existem até determinado limiar codificado e conhecido da natureza ter sido ultrapassado... É evidente que a malvadez também tem o seu limiar. Sim, um ser humano hesita e oscila entre o bem e o mal toda a sua vida... Mas enquanto o limiar de maldade não for ultrapassado, a possibilidade de retorno mantém-se e o indivíduo mantém-se dentro dos limites da nossa esperança."